segunda-feira, 22 de novembro de 2010

7 hábitos domésticos que podem deixar você doente

Pequenas atitudes podem resultar em uma proliferação de micro-organismos que você não vê, mas que terá grande impacto sobre a saúde da sua família. Para evitar riscos, aprenda a se defender


Há muito tempo, que o biomédico Roberto Figueiredo - ou "Dr. Bactéria" - vem se empenhado em mostrar que, mesmo no aconchego do lar, vários inimigos estão à espreita. Expert em higiene, ele já provou que todo o cuidado com os micro-organismos (que vivem em nossa casa) é pouco. "Essas bactérias e fungos podem ser responsáveis por sérias infecções gastrointestinais, quadros de alergia e problemas respiratórios, como a asma", afirma. Eliminar esses vilões por completo é impossível. Porém, impedir que se reproduzam em todos os cômodos da casa é um desafio que está ao nosso alcance. Com a ajuda do biomédico e de outros especialistas no assunto, a VivaSaúde chegou aos sete hábitos mais perigosos, que fazem parte da rotina doméstica e que aumentam muito o risco de doenças. Proteja-se!
1 Não lavar regularmente cortinas e tapetes
"Esses são ambientes propícios para o acúmulo de sujeira, possibilitando o crescimento e a multiplicação dos ácaros", diz a farmacêutica bioquímica Inneke Marie Van Der Heijden, professora de Microbiologia da Faculdade de Medicina do ABC. 

O que você precisa mudar: Mantenha a casa arejada e, se possível, lave tapetes e cortinas mensalmente. "O intervalo máximo para a limpeza deve ser de três meses", adverte Inneke.
2 Usar por muito tempo travesseiros, edredons e cobertores
"Para se ter uma ideia, de 20 a 25% do peso de um travesseiro com mais de dois anos de uso é formado por ácaros vivos e mortos e pelas fezes desses micro-organismos, que estão ali acumulados. Por isso, quem tem alergia ou problemas respiratórios normalmente já acorda mal, espirrando ou com coceira no nariz", esclarece o biomédico Roberto Figueiredo.
Da mesma forma, os edredons e cobertores podem ser alvo de fungos e bactérias. "Cerca de 80% da poeira doméstica é formada pela descamação da pele humana. Os resíduos, que se acumulam com facilidade nos tecidos, servem de alimento aos micro-organismos. Pior, ainda, se cobertor e edredom estiverem dobrados dentro do armário, sem uso. Aí, irão absorver também a umidade ambiente", explica Figueiredo.
O que você precisa mudar: Deixe o quarto o mais arejado possível, durante o dia. Troque os travesseiros pelo menos a cada 2 anos, e prefira os modelos de látex aos de pena de ganso. Lençóis, cobertores e edredons devem ser lavados semanalmente. "Deixá-los no sol também é uma boa pedida", garante Inneke. E, na temporada de verão, guarde-os limpos e acondicionados em sacos plásticos.
3 Errar na limpeza do chão
Todos os aspiradores possuem um filtro que segura a sujeira. Porém, se ele não for limpo e trocado no prazo indicado pelo fabricante, ficará impossibilitado de reter a poeira, devolvendo-a ao ambiente. O pó que sobe e se deposita de novo no solo é um veneno para os portadores de doenças respiratórias. Também existe o risco de infecção pelo uso inadequado de panos de chão embebidos em substâncias como detergente, sabão em pó, desinfetante e água sanitária.
O que você precisa mudar: "Para aspirar, prefira um produto que contenha um elemento filtrante chamado 'hepa', que torna o aparelho mais seguro", explica o biomédico. Limpar o filtro depois do uso, e trocá-lo, de acordo com as instruções do fabricante, são outras medidas importantes. Por fim, mesmo depois de aspirar os cômodos, o ideal é complementar a limpeza com um pano úmido. Passe primeiro um pano, molhado em uma solução de água e detergente. Depois, enxágue com pano úmido. Em outro balde, misture 2 colheres (sopa) de água sanitária com 1 litro de água. Então, passe no chão e deixe secar, sem enxaguar. Assim é que as bactérias serão eliminadas.
4 Não higienizar nem trocar a esponja de cozinha
Úmida, e com restos de alimentos, ela é uma espécie de hotel cinco estrelas para as bactérias mais perigosas, capazes de transmitir diversos tipos de intoxicação alimentar.
O que você precisa mudar: O ideal é higienizá-la no final do dia, todos os dias. O processo é bastante simples. "Basta ferver água suficiente para cobri-la, desligar o fogo e colocar a esponja dentro, deixando-a de molho por, pelo menos, cinco minutos", ensina o biomédico. Porém, mesmo assim, é preciso trocá-la regularmente. "O intervalo máximo para a substituição deve ser de um mês", diz a professora de Microbiologia Inneke Marie Van Der Heijden.

5 Estender o pano de prato úmido em cima da louça limpa
"Um simples paninho desses pode acumular um milhão de bactérias a mais que uma tampa de vaso sanitário de banheiro público", alerta o biomédico Roberto Figueiredo. Tudo isso porque, além de estar contaminado por resíduos de alimentos, ele é muito manipulado durante o processo de secagem da louça. "O ambiente úmido é perfeito para a proliferação de micro-organismos.
No pano seco, as bactérias duram 24 horas. No úmido, 48 horas", avisa. Soltas, ali pertinho dos utensílios domésticos, elas podem, sim, infectá-los, chegando também aos alimentos. É o que os especialistas chamam de "contaminação cruzada".
O que você precisa mudar: Descarte o pano de prato logo após o uso, deixando-o, de preferência, numa solução de água sanitária diluída, até o momento de ser lavado. E só volte a reutilizá-lo quando ele estiver seco.
A esponja de lavar louças é um verdadeiro hotel cinco estrelas para as bactérias mais perigosas. Por isso, deve ser higienizada corretamente todos os dias
6 Deixar alimentos fora da geladeira
Quem nunca esqueceu a pizza no forno, de um dia para o outro? Por mais inocente que pareça, a mania de deixar a comida da família à temperatura ambiente pode resultar em quadros de intoxicação, com sintomas como diarreia, vômito e febre.
"Ouço muitas pessoas dizerem que não colocam nada quente na geladeira, para não estragar o eletrodoméstico. Mas, agindo assim, prejudicam algo muito mais valioso: a própria saúde", alerta Roberto Figueiredo. Ele garante que nenhum tipo de alimento deve ficar exposto, sem refrigeração, por mais de duas horas. Segundo o infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, professor de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o descuido com o acondicionamento da comida é a principal causa de doenças no ambiente doméstico.
O que você precisa mudar: Além de guardar os alimentos na geladeira, logo após o consumo, é importante que estejam em potes destampados. "O vento gelado fabricado pelo refrigerador tem a função de roubar o calor do alimento. Porém, a tampa funciona como uma barreira. O alimento fica numa espécie de estufa, e continuará quente por muito tempo. Nessa situação, a multiplicação das bactérias ocorrerá da mesma forma", diz Figueiredo. Então, a dica é tampar os alimentos duas horas após tê-los levado à geladeira.

7 Usar utensílios de madeira
Com o tempo, vão aparecendo fissuras nas colheres e tábuas, e é ali que as bactérias se instalam. "É impossível fazer a higienização correta desse material. Os micro-organismos grudam na madeira, e não são eliminados nem sob o sol, nem com água sanitária", diz Figueiredo. "A tábua, por exemplo, fica com resíduos de alimentos. E normalmente está úmida, é mais difícil de secar. Ou seja, o meio dá as condições ideais para que as bactérias proliferem", afirma Olzon.
O que você precisa mudar: Use talheres de alumínio, e tábuas de vidro para cortar os alimentos. "As tábuas de plástico não seguram a umidade, mas também apresentam fissuras com o tempo de uso. As de vidro são as melhores, pois não permitem a penetração de micro-organismos. Além disso, são as mais fáceis de limpar", explica Inneke Heijden.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Receitas de Reaproveitamento da Casca da Batata


Está querendo reaproveitar as cascas de batata mas não sabe como? Confira algumas receitas para o reaproveitamento da casca da batata:

1) Bolinho de Casca de Batata (SESC-SP)
Ingredientes
  • 2 xícaras de casca de batata cozidas e batidas
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 2 ovos
  • 2 colheres de salsinha picada
  • Sal (o suficiente)
  • 1 colher (sobremesa) de fermento em pó
  • Óleo para fritar
Modo de preparo
Ferver as cascas de batata e bater no liquidificador. Colocar a massa numa tigela, acrescentar os ovos, a farinha, o sal e o fermento. Misturar bem. Aquecer o óleo e fritar os bolinhos às colheradas. Eu tambem gosto de assar as cascas da batata ainda crua, fica muito bom.
2) Casca de Batata como Aperitivo
Lave bem as batatas para poder usar a casca. Use a polpa e reserve as cascas para assar no forno ou na grelha.
Uma vez crocante, coloque um pouco de azeite e sal para servir.
3) Sopa Cremosa de Casca de Batata (Bem Feitinho – TV Tem)

Ingredientes
  • 1 cebola picada
  • 3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina
  • 1 1/2 colher (sopa) de caril (curry)
  • Casca crua de 2 kg de batata muito bem lavadas
  • 10 dentes de alho
  • 3 xícaras de caldo de galinha
  • 1/2 folha de louro
  • 4 colheres (sopa) de salsinha picada
Preparo
Em uma panela frite a cebola na manteiga mexendo até que fique amolecida. Junte o curry e mexa bem. Adicione as cascas de batata, o alho, o caldo, o louro e mais 3 xícaras de água. Deixe levantar fervura. Cozinhe lentamente mexendo de vez em quando por 45 minutos ou até que as cascas estejam macias. Retire o louro e bata a mistura aos poucos no liquidificador ou processador. Se desejar, pode passar por peneira.
Leve ao fogo para aquecer.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Feijão Tropeiro Uma salada básica para diversas refeições!



Ingredientes:

250 gr de toucinho fresco cortado em cubos pequenos
2 dentes de alho amassados 
1 colher (sopa) de sal 
1 cebola média picada 
1 pimentão verde médio sem sementes, picado 
2 colher (sopa) de salsa e cebolinha picadas 
5 xícaras de feijão-mulatinho ou feijão-fradinho cozido e escorrido 
4 xícaras de couve cortada em tiras bem finas 
1 1/2 xícara de farinha de mandioca. 

Modo de preparo:
Coloque o toucinho em uma panela, leve ao fogo médio, frite até ficar ligeiramente dourado, com uma escumadeira, tire-os da panela e deixe escorrer sobre papel absorvente.
Coloque alho amassado, sal, cebola, pimentão, salsa, cebolinha na panela com a gordura e cozinhe em fogo médio, mexendo de vez em quando, por cerca de 5 minutos.
Acrescente o feijão, misture, continue o cozimento por mais alguns minutos, junte a couve, cozinhe rapidamente só até murchar um pouco, apague o fogo e junte a farinha de mandioca aos poucos, mexendo sempre até formar uma farofa.
Acrescente os torresmos, passe para um prato de servir e leve à mesa.

Rendimento: 6 porções.

Receita cedida pelo site Rudge SBC.
MOLHO DE AGRIÃO
INGREDIENTES (aprox. 3 xicaras)
600 gr. de agrião (só as folhas)
1 cebola picada
50 gr. de manteiga
1 xicara de vinho branco seco
1 xicara de creme de leite
½ xicara de leite
sal
Cozinhe o agrião, escorra bem e reserve. Puxe a cebola na manteiga, acrescente o agrião e o
vinho branco. Cozinhe por alguns minutos e bata no liquidificador, juntamente com o leite, até obter
uma mistura lisa e homogênea. Leve, novamente, ao fogo, acrescente o creme de leite, mexa bem
e tempere.

MOLHO BÉCHAMEL
INGREDIENTES (aprox. 3 xicaras)
3 xicaras de leite
1 cebola pequena com 3 cravos da índia
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 raminhos de salsinha
6 pimentas do reino em grão
sal e noz-moscada
Ferva o leite com a cebola, a salsinha e a pimenta. Coe e reserve. Derreta a manteiga, junte a
farinha e mexa até obter uma pasta homogênea. Aos poucos, acrescente o leite e bata,
constantemente, para não empelotar. Deixe cozinhar por alguns minutos e tempere com sal e nozmoscada.

MOLHO BRANCO
INGREDIENTES (aprox. 2 xicaras)
2 xicaras de leite
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
sal e pimenta do reino branca
Ferva o leite. Derreta a manteiga, junte a farinha e mexa até obter uma pasta homogênea. Aos
poucos, acrescente o leite e bata, constantemente, para não empelotar. Deixe cozinhar por alguns
minutos e tempere com sal e pimenta.
Vale apena

terça-feira, 24 de agosto de 2010

DELICIA DE FRANGO EMPANADO!


Coxa de frango empanada
Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: Médio
Categoria: Frango
Calorias: 433 por porção
Ingredientes
. 6 coxas de frango sem pele
. Sal e pimenta-do-reino a gosto
Massa:
. 1 cubo de caldo de legumes
. 1 xícara (chá) de mandioquinha (batata baroa) cozida e amassada
. 1/2 litro de água
. 2 ovos batidos
. Farinha de trigo e farinha de rosca para empanar
. Óleo para fritar
Modo de Preparo
Massa: leve ao fogo baixo o caldo de legumes, a mandioquinha e a água sem parar de mexer até soltar do fundo. Transfira a massa para uma superfície plana e amasse com as mãos até obter uma massa lisa. Pegue uma coxa de frango e tempere com o sal e a pimenta. Envolva-a com a massa de mandioquinha. Repita a operação com as outras coxas e passe-as na farinha de trigo, nos ovos e na farinha de rosca. Aqueça o óleo e frite-as até dourar uniformemente. Escorra e ponha sobre papel-toalha para retirar o excesso de óleo. Sirva imediatamente.
Dicas: Para testar a temperatura do óleo, ponha uma colher de pau na frigideira, se borbulhar ao seu redor está no ponto.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Oito Erros na Cozinha (Combater velhos hábitos é preciso)


Para DONAS e DONOS de casa
 e respectivas secretárias
Oito Erros na Cozinha
(Combater velhos hábitos é preciso)

1° erro:
Lavar as carnes debaixo da torneira.


Primeiro, você perde nutrientes.
A carne fica esbranquiçada.

Segundo: a contaminação que existe vai aumentar, porque aumenta a quantidade de água e as bactérias vão penetrar mais ainda.
A única carne que se lava é o peixe e só para tirar escamas e a barrigada.
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2° erro:
Colocar detergente direto na esponja, o que leva ao exagero.


O detergente nunca deve ser colocado direto na esponja.
Vai ser muito difícil enxaguar todo esse detergente.
O resto de detergente que fica junto com os alimentos pode no futuro dar um problema para a sua saúde.
Para limpar sem exagero, você precisa apenas de oito (8) gotas de detergente em um litro de água.
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3° erro:
Usar tábua de carne de madeira.


Na tábua de madeira as bactérias ficam te aplaudindo!
Tábua tem que ser de plástico ou vidro.
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4° erro:
Sobre guardar comida quente na geladeira.


Este é um dos um dos mitos mais difundidos entre as donas de casa...
Não há erro em guardar comida quente na geladeira.
O único problema é que vai aumentar um pouquinho o consumo de energia,
mas não vai estragar a geladeira de modo algum.
Porém ....
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5° erro:
Guardar comida quente na geladeira com o recipiente tampado.


O ar frio vai bater na tampa.
Vai demorar muito para resfriar e as bactérias vão adorar!
Então, coloque tudo destampado.
Depois de duas horas você pode fechar.
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6° erro:
Furar a lata de leite condensado e utilizá-la várias vezes.


As pessoas pegam a lata de leite condensado
e fazem dois buraquinhos, um de cada lado.
Sai leite condensado por um lado mas, pelo outro, entra uma porção de bactérias.
Abra a lata inteira e passe o leite condensado para um recipiente
que pode ser de plástico ou de vidro.
Sirva sempre com uma colher; depois tampe e guarde na geladeira.
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7° erro:
Ignorar as formigas.


Quando se fala em doce, a gente não pode esquecer as formigas.
Você provavelmente não se importaria se encontrasse
uma formiguinha em cima do seu bolo, não é?
Doutor Bactéria:
E se fosse uma barata?
Marina Scherb, de 12 anos: Aí eu não como.
Doutor Bactéria: Se a gente pegar uma barata, matar essa barata,
deixar no meio da cozinha, no dia seguinte, cadê a barata?
Marina: Sumiu.
Doutor Bactéria: Quem levou?
Marina: As formigas...
Doutor Bactéria: A mesma que estava em cima do bolo?
Marina: É, né?...
Doutor Bactéria: As formigas são consideradas até
maiores agentes transmissores de bactérias do que a própria barata.
Doce com formiga só pode ter um destino: a lata de lixo.
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8° erro:
Soprar velinhas do bolo de aniversário.


Este é um 
péssimo mau hábito.
Testes comprovam que o bolo fica contaminado por bactérias de saliva.
Essas bactérias produzem uma toxina que podem ocasionar

aquelas intoxicações com 24 horas de vomito e mal-estar.
Evite, também, deixar o bolo fora da geladeira.

Roberto Figueiredo é Biomédico e personifica o Dr. Bactéria
http://leonildaphotmailcom.blogspot.com/2010/03/8-erros-na-cozinhadr-bacteria.html 

Combater velhos hábitos é preciso

Corrigir velhos hábitos pode ser muito mais difícil do que aprender
- do começo -
a forma correta de fazer as coisas.
Mas quando o assunto é evitar a proliferação de bactérias,
todos os cuidados são necessários.
É preciso jogar no lixo muitos dos conhecimentos adquiridos ao longo da vida
para vencer as batalhas diárias contra aqueles seres minúsculos e tão prejudiciais à saúde.

Desde criança, aprendemos a colocar ovos na porta da geladeira,
até porque os eletrodomésticos vêm de fábrica programados com essa função.
No entanto, é um erro dos mais graves, porque o balanço da porta
e a pouca refrigeração favorecem a deterioração do produto
e o ovo vira uma estufa para a criação das terríveis salmonelas,
bactérias responsáveis por boa parte das intoxicações alimentares.

O professor Roberto Figueiredo, bioquímico especializado no combate às bactérias,
conhecido nacionalmente como Dr. Bactéria,
proferiu uma palestra e desmistificou a maioria dos maus hábitos das pessoas.
“Você lava carne?
Pois isso é muito errado, porque a água contribui
para facilitar a entrada das bactérias”,
informou à platéia.

Para ilustrar as verdades que estava transmitindo para o público,
Dr. Bactéria mostrou dados preocupantes.
Em todo o mundo, 1,5 milhão de crianças menores de cinco anos adoecem de diarréia por ano,
o que gera três milhões de mortes,
das quais 70% são causadas por manipulação errada de alimentos.
“Isso demonstra total ignorância frente às bactérias novas”.

O bioquímico condena hábitos diários das donas-de-casa,
como arear panela
(não se deve lustrá-la por dentro, para não soltar a substância química),
armazenar o frasco de vinagre fora da geladeira,
usar lixeirinha de pia,
usar pregadores de roupa para fechar saquinhos de alimentos,
guardar pedaços de legumes ou de frutas na porta da geladeira
e guardar cola na geladeira -
Não se pode armazenar alimentos com produtos químicos”.
Para se ver livre das bactérias, os cuidados com a pia devem ser redobrados.
A esponja de lavar louças deve ser lavada e desinfetada diariamente e trocada
semanalmente.
Dr. Bactéria não falou sobre os possíveis riscos de contaminação

do tradicional pano de coar café, tão comum no Nordeste, e do pano de prato.
Mas levando em consideração tudo o que ele disse,
mantê-los limpos é a melhor saída.

Professor Roberto apresenta verdadeiros desafios para o senso comum.
Segundo ele, deve-se consumir leite pasteurizado sempre,
mas o líquido jamais deve ser fervido em casa.
O produto deve ser aquecido a 80 graus C no máximo (cerca de quatro minutos)
para que as propriedades nutricionais sejam mantidas.
Outra “esquisitice” apresentada é com relação à forma de armazenar os alimentos recém-preparados. 

Sabe aquele gesto gentil da mamãe em guardar o pratinho do filho no forno?
Dr. Bactéria diz que isso é 
oferecer um prato de veneno.
“As pessoas passam mal porque comem comida contaminada, não estragada.
O risco é ainda maior porque o alimento não apresenta sinais de contaminação

e as pessoas comem mesmo”. 

Ele explicou que os alimentos perecíveis devem ser mantidos fora da geladeira por no máximo duas horas.
Se ainda estiverem quentes, devem ser levados destampados para refrigeração para que o ar frio circule.
“Depois, podem ser tampados normalmente”.

O produto quente não compromete o funcionamento do eletrodoméstico,
só faz aumentar o consumo de energia.
“Mas eu prefiro pagar mais caro a conta do que pagar com minha saúde”.
Enfim, são muitos cuidados que devemos tomar.
Alguns são quase impraticáveis, outro são mais fáceis. 

Mel não pode ser oferecido a crianças!


Ponto para:

- quem conseguir não colocar meio tomate, meia cebola, na porta da geladeira.
- quem não lava frutas e verduras quando chega da feira e sim duas horas depois de refrigeradas.
E mil pontos para quem não oferece mel para crianças com menos de um ano.
Mel?
Dr. Bactéria avisou às mães que todo cuidado é pouco com esse rico alimento.

Segundo ele, 8% da produção de mel é contaminada
por uma bactéria chamada clostridium botulino.
Os seres humanos desenvolvem anticorpos de defesa contra os microorganismos,
mas somente após um ano de idade.
“Muitas crianças morrem de causas não explicadas
e alguns desses óbitos podem ser atribuídos ao mel”. 

Uma das críticas mais severas feitas pelo professor Roberto

foi com relação a experimentar e soprar a comida dos bebês
– que muita gente desavisada faz –
e soprar velinhas de bolo de aniversário.
“O aniversariante sopra e depois a mamãe oferece um pratinho de bactérias para os convidados.
Aconselho a adoção daqueles bolos gelados, embrulhados em papel alumínio”. 


As festas são ocasiões ideais para a proliferação de bactérias,
porque os alimentos ficam expostos por tempo acima do considerado ideal.
O bioquímico cita a maionese como uma das vilãs das intoxicações alimentares,
principalmente as (maioneses) caseiras.
“O perigo é maior para os donos das festas,
que só têm tempo de comer os quitutes no dia seguinte.
E ainda acham que é gostoso”. 

Salmonela


Salmonelose é uma infecção causada pela bactéria chamada salmonela,
que se desenvolve principalmente em alimentos crus.
O risco de contraí-la em maionese caseira, portanto, é latente.
A maioria das pessoas infectadas por salmonela desenvolve diarréia,
febre e cólica abdominal entre 12 e 72 horas depois da infecção.
Salmonelose geralmente dura entre quatro e sete dias,
sendo que a maioria das pessoas se recupera sem necessidade de tratamento.

Porém, em algumas pessoas, a diarréia pode ser tão forte
que o paciente precisa ser hospitalizado.
A infecção por salmonela pode se espalhar dos intestinos para a corrente sanguínea,
e daí para outras partes do corpo,
podendo ser fatal caso a pessoa não seja tratada rapidamente com antibióticos.
Idosos, crianças e aqueles com sistema imunológico enfraquecido
têm mais probabilidade de desenvolverem casos graves de salmonelose.

(Achou importante?
REPASSE!)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

OS SEGREDOS DO MEDITERRÂNEO


Além de beneficiar a saúde de forma geral, estudo revelou que a dieta mediterrânea pode ajudar a diminuir o desenvolvimento de depressão




Vida longa, baixa incidência de doenças e uma mesa farta, que enche os olhos antes de satisfazer o estômago. Essa é a realidade dos nativos de cidades européias que são banhadas pelo mar Mediterrâneo, como é o caso de algumas regiões da Itália e da Espanha. O cardápio dessas pessoas, tradicionalmente, leva alimentos como pães, massas, vegetais, legumes, frutas... Ok, o do brasileiro também, então, o que há de especial nisso? Resposta: a freqüência e a quantidade em que são consumidos. Além disso, a principal fonte de gordura do povo mediterrâneo é proveniente do nobre azeite de oliva. Quanto à bebida, um cálice de vinho tinto, cheio de substâncias antioxidantes, no almoço e jantar.

Afaste a depressão
Os efeitos da dieta mediterrânea sobre a saúde são estudados desde a década de 1950. Recentemente foi feita uma nova descoberta, que pode ser uma aliada a mais àqueles que sofrem com o maior mal dos tempos modernos, a depressão. Estudos das Universidades de Las Palmas e Navarra, na Espanha, mostraram que quem segue este tipo de alimentação reduz em 30% o risco de desenvolver depressão. "A dieta mediterrânea é rica em nutrientes essenciais e antioxidantes, o que pode reduzir os riscos de depressão", explica a nutricionista clínica Ludmilla Moreira Eler, do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Pesquisa revelou que pessoas que aderem à dieta, geralmente, são ex-fumantes, casadas e ativas fisicamente
O monitoramento, feito com 10 mil adultos saudáveis, foi realizado durante quatro anos e os resultados publicados no Journal of the American Medical Association. Os participantes preencheram questionários sobre seus hábitos alimentares e os pesquisadores calcularam a adesão à dieta mediterrânea. Constatou-se que os que apresentaram maiores índices de associação a esse cardápio eram homens, ex-fumantes, casados e mais velhos. O consumo de energia deles também era mais elevado, além de serem ativos fisicamente. Eles foram os que apresentaram menores chances de desenvolver a doença.

Aliados de peso
É indiscutível o fato de que todos os alimentos que vão à mesa dessas pessoas são de alto valor nutricional, mas alguns contêm substâncias que contribuem especialmente para o efeito benéfico do estudo promovido pelos espanhóis. As estrelas da dieta são os ômegas 3 e 9, selênio e triptofano, que podem ser ingeridos por meio de alimentos como peixes e frutos do mar; azeite de oliva; castanhas e nozes; e frutas e laticínios magros, respectivamente. "Essas substâncias são importantes para o funcionamento normal do cérebro", atesta a nutricionista clínica Virginia Nascimento, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran).

Apesar de a notícia ser excelente, vale lembrar que quem sofre da patologia não deve abandonar o tratamento por conta própria. A alimentação pode ajudar na recuperação do bem-estar tanto do corpo quanto da mente, mas, neste caso, não devem ser tomadas decisões antes de uma conversa com um médico. A depressão ou desordens mentais nunca são tratadas de maneira isolada, muitas vezes sendo necessário o tratamento medicamentoso e terapias com profissional capacitado. "A alimentação, neste caso, tem muita importância, mas funciona como coadjuvante", alerta a nutricionista funcional Fernanda Granja, de São Paulo.

Abaixo as gordurinhas!
Sabia que a alimentação do Mediterrâ- neo também é considerada uma aliada no combate à obesidade? O consumo dos ingredientes que compõem a dieta (veja box acima) ajuda a evitar o aumento de peso. "Ela é nutritiva e saborosa, o que evita a monotonia alimentar", afirma Fernanda Granja. Uma forma de obter o resultado é combinar alimentos ricos em vitamina B5 (lentilha, gema de ovo, brócoli, leite e derivados, abacate) com outros que são boas fonte de mag- nésio (vegetais folhosos verde-escuros, aveia, gérmen de trigo, amêndoas e nozes). Metade de um abacate com três unidades de amêndoas ou nozes é uma excelente pedida!




A tradição de um povo
A dieta Mediterrânea é um conjunto de tradições alimentares, conhecimentos e técnicas artesanais, que os povos do Mediterrâneo reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. Tradicionalmente, seu cardápio consiste no elevado consumo de cereais - de preferência não refinados -, óleo de oliva e azeitona, frutas, hortaliças, legumes, frutas secas e peixe, consumo moderado de laticínios (principalmente queijos e iogurte), reduzida quantidade de carne e derivados e moderada quantidade de vinho, se desejado.

Fonte: Carlo Cannella, pesquisador e especialista em alimentação e professor de Nutrição Humana na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Sapienza, de Roma, na Itália


Comer ou não comer?

Considerados por muitos como vilões da boa forma, os pães e as massas são alimentos básicos nesse tipo de dieta. Então, como é possível comê-los todos os dias e não entrar em guerra com a balança? Se forem respeitadas as porções recomendadas, todos os grupos de alimentos podem ser consumidos. "O consumo excessivo de um único ingrediente comporta desequilíbrios nutricionais que levam à má nutrição, seja por falta ou por excesso", explica o pesquisador e especialista em alimentação Carlo Cannella, professor de Nutrição Humana na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Sapienza, de Roma, na Itália.

O acadêmico também alerta para o fato de que não existem alimentos bons ou maus e que seu efeito dependerá da quantidade consumida diariamente. "Um número adequado de porções deve conter todos os grupos de alimentos na pirâmide diária (veja Box na página seguinte) para ter a certeza de que se está ingerindo todos os nutrientes", completa.
Amiga do coração
O baixo consumo de gorduras animais e grande ingestão de alimentos com propriedades antioxidantes e de ômegas 3 e 9, também tornam essa dieta uma aliada da saúde cardiovascular. "A Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e outras instituições científicas européias, publicaram na revista Newscientist em junho de 2003, resultados alcançados com a adoção da alimentação mediterrânea, valorizando a redução de 25% do risco de morte por doenças cardiovasculares e câncer", conta a nutricionista da Asbran.

Diabete controlada
Uma pesquisa da Universidade de Nápoles, na Itália, mostrou que pacientes recém-diagnosticados com diabete tipo 2 que aderiram a essa dieta reduziram a probabilidade de tratamento com medicamentos. "Os alimentos integrais contêm fibras que funcionam como uma vassourinha no sangue, ou seja, diminuem o açúcar circulante e, conseqüentemente, reduzem a resistência insulinêmica, a grande responsável pela diabete tipo 2", esclarece a nutricionista funcional Fernanda Granja, de São Paulo.

Fonte: Carlo Cannella, pesquisador e especialista em alimentação e professor de Nutrição Humana na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade Sapienza, de Roma, na Itália
A adoção da alimentação mediterrânea reduziu em 25% o risco de morte por doenças cardiovasculares e câncer, segundo estudo da Universidade Harvard
Desvendando a pirâmide alimentar mediterrânea

Atividade física: 30 minutos por dia, constante e regular. Estudos mostram que esse tipo de exercício reduz a gordura abdominal consideravelmente.
  
Pães, massas e carboidratos em geral: consumir todos os dias, pois geram energia celular. Mas sem exagerar. Não ultrapasse 4 ou 5 porções por dia e dê preferência às versões integrais.
  
Frutas, legumes e hortaliças: o consumo de alimentos crus deve ser priorizado. Eles são ricos em vitaminas e minerais, fazendo que o organismo funcione adequadamente.
  
Azeites: podemos citar o azeite, as oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes) e o óleo de linhaça. São alimentos ricos em ômegas, gorduras poli-insaturadas anti-
inflamatórias que tratam e previnem doenças do coração e melhoram os neurotransmissores cerebrais.
  
Queijos e iogurtes: são produtos fermentados, mais facilmente digeridos e não causam distensão abdominal por não formar gases. O iogurte é um produto facilmente digerível, sendo considerado agente regulador das funções digestivas. Vale ressaltar que a ingestão de leite e queijos de cabra é uma ótima opção, pois eles contêm menor quantidade de lactose. 
  
Peixes, carnes brancas e ovos: fazem parte do grupo das proteínas com alto valor biológico. Devem ser consumidas semanalmente. 
  
Doces: na dieta mediterrânea, eles são à base de frutas secas e, por isso, estimulados a serem consumidos semanalmente. Aqui não entram doces açucarados. 
  
Carne vermelha: fonte de aminoácidos necessários à regeneração celular, de ferro heme (que é mais facilmente absorvido pelo organismo) e de vitamina B12, essencial na proteção contra as anemias. No entanto, em excesso, pode fazer mal, pois é rica em gorduras saturadas. 
  
Vinho: contém resveratrol e antocianinas, antioxidantes que protegem o coração, melhoram o aspecto da pele e previnem o envelhecimento. 
  
Água: o ideal é o consumo de água pura, pois assim as toxinas são liberadas e o organismo funciona melhor.
Fonte: Fernanda Granja, nutricionista funcional, de São Paulo 



Fusilli com verduras              
Ingredientes
500 g de fusilli
300 g de berinjelas cortadas em cubos
1 pimentão amarelo cortado em cubos
1 cebola triturada
1 tomate descascado e sem sementes cortado em cubos
1 dente de alho
Salsa e manjericão
Caldo de vegetais
Molho de tomate
Azeite de oliva extra virgem
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Queijo parmesão ralado

Preparo
Refogue a cebola, a berinjela, o pimentão e o tomate com um pouco do azeite. Reúna os seguintes ingredientes: 2 conchas de caldo de vegetais e 3 colheres (sopa) de molho de tomate. Depois, coloque uma pitada de salsa, manjericão e o alho bem triturados. Cozinhe todos os ingredientes em uma panela por 10 minutos. Cozinhe o fusilli al dente em água fervente com sal. Junte tudo na panela com os outros ingredientes. Sirva com queijo parmesão. 

Rendimento 
6 porções 

Fonte: Ludmilla Moreira Eler, nutricionista clínica do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

Salada de trigo integral em grão
Ingredientes
1 copo de trigo em grão
2 peitos de frango
100 g de vagem
¼ de xícara (chá) de vinagre balsâmico
¼ de xícara (chá) de azeite de oliva extra virgem
2 dentes de alho esmagados
1 colher (chá) de tomilho
1 colher (chá) de orégano
1 colher (chá) de alecrim
½ xícara (chá) de azeitonas pretas sem caroço
Folhas verdes de sua preferência

Preparo
Cozinhe o trigo em quantidade elevada de água até amaciar (cerca de 40 minutos). Escorra, deixe esfriar e reserve. Cozinhe o frango em água e sal e corte-o em cubos. Deixe esfriar e misture ao trigo. Cozinhe a vagem picada em água e sal, por cinco minutos. Deixe esfriar. Misture o trigo, coloque o alho, a vagem, as azeitonas e as ervas. Incorpore o azeite e o vinagre balsâmico aos poucos. Monte sobre a salada verde.

Rendimento
6 porções

Fonte: Ludmilla Moreira Eler, nutricionista clínica do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

Creme de abobrinha com tomates secos e azeitonas
Ingredientes
500 g de abobrinhas
½ litro de caldo de legumes
1 alho-poró
10 folhas de manjerona fresca
1 colher (sopa) de farinha de banana-verde diluída em água morna
Gotas de limão
12 tomates secos
12 azeitonas pretas
Azeite de oliva extravirgem
Sal a gosto

Preparo
Corte as abobrinhas em cubinhos. Corte fininha a parte branca do alho-poró. Ferva o caldo de legumes e adicione os legumes e a manjerona. Cozinhe por 15 minutos e tempere com sal. Deixe amornar e bata até obter um creme. Junte a farinha de banana-verde diluída e volte ao fogo mexendo sempre. Corte os tomates secos e as azeitonas em pedacinhos. Junte ao creme, acrescentes gotas de limão, mexa bem e regue com um fio de azeite. Sirva quente.

Rendimento
2 porções

Fonte: Fernanda Granja, nutricionista funcional, de São Paulo


Peixe no leito de limão-siciliano
Ingredientes
500 g de peixe tipo filé ou postas
1 limão-siciliano
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sobremesa) rasa de sal
1 dente de alho amassado
3 ramos médios de alecrim

Preparo
Tempere o peixe com alho amassado, metade do azeite, raspas da casca de meio limão-siciliano, um ramo de alecrim amassado e sal. Leve ao forno em travessa refratária, untada com pouco óleo, com rodelas de limão-siciliano por baixo de cada pedaço de peixe. Cubra com papel-alumínio e mantenha o fogo moderado, até assar. Deixe corar levemente. Retire do forno, regue com o azeite e sirva.

Rendimento
2 porções

Fonte: Virginia Nascimento, nutricionista clínica e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran)




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Festa junina: Vinho quente





Já é julho, mas o friozinho está aí, então, não deixe passar a oportunidade de reunir os amigos pra uma festa caipira aquecida a vinho quente…
A receita é fácil e dá pra reunir todo mundo na linha de produção, mas como demora um bocado pra apurar, é bom garantir o entretenimento da galera enquanto a poção fica pronta.
Essa receita é da minha amiga Chu.
Vinho quente da Chu
·   2 litros de vinho tinto
·   1 xícara e meia de açúcar (ou menos, se você não gosta muito doce)
·   2 paus de canela
·   1 punhadinho de cravo da índia
·   4 maçãs picadas em cubinhos com casca
·   4 cubinhos pequenos de gengibre descascado
Tempo
2 horas
Comece picando as maçãs e o gengibre. De preferência, recrute alguém pra fazer isso enquanto você queima o açúcar porque a maçã escurece se você demorar muito…
Vinho quente é uma receita que você faz tudo ao mesmo tempo:
Coloque o açúcar na panela, sempre mexendo, até caramelizar…
 Enquanto o vinho dá uma aquecida em uma leiteira ou outra panela.
Quando açúcar estiver derretido e o vinho começar a levantar fervura, passe o vinho pra panela do açúcar e junte as maçãs com o gengibre. Nessa hora você já pode colocar os cravos e a canela também!
Agora que você já liberou uma boca do fogão, pode até aproveitar pra colocar um milho pra cozinhar e esperar, esperar, esperar…
… mas enquanto o milho cozinha e o vinho quente apuram, a diversão continua! É festa junina fora de época, mas é festa!
Quando estiver no ponto, deixe em fogo bem baixo pra manter quentinho e pronto! É só servir pros amigos.

Veja também:

                 Festa junina: Bolo de fubá de massa cozida

            Festa junina: Arroz doce da Dona Nilza

           Festa junina: Bolo de paçoca!